Nasceu em Itu, São Paulo, dia 8 de maio de 1850 e faleceu em Piracicaba, São Paulo, 1899.
MOVIMENTO ESTÉTICO
Academismo Brasileiro e principalmente Realismo
História da Arte no Brasil
Arte Pré-Cabralina e a Arte Marajoara
Recebe esse nome porque foi produzida por índios que habitaram a Ilha de Marajó, no Pará.
Acredita-se que essa arte foi trazida por artistas oriundos dos Andes há cerca de dois mil anos. É conhecida internacionalmente e é produzida até hoje naquela região.
A arte está entre os setores que mais recebeu impacto da transferência da corte.
A Real Biblioteca de Portugal foi transferida integralmente de Lisboa para o Rio de Janeiro, em 1810.
Para o entretenimento dos integrantes da corte, foi fundado, em 1813, o Real Teatro São João, onde atualmente se encontra o Teatro João Caetano.
Na música, o compositor português Marcos Portugal e o brasileiro padre José Maurício, escreveram na época, as mais belas melodias das Américas.
Com o fim das Guerras Napoleônicas, vários artistas franceses se viram sem trabalho e recorrem a Dom João para seguir suas carreiras. Tem início, assim, a chamada “Missão Francesa” que possibilitou a abertura da Escola Real de Artes Ciências e Ofícios.
Escola de Belas Artes – Rio de Janeiro
Portal original fica no Jardim Botânico no Rio de Janeiro.
A missão tinha o objetivo de registrar a flora, fauna, cultura, usos e costumes do país colonizado. Além de estabelecer o ensino acadêmico das artes plásticas no Brasil inexistente até então, e acabou influenciando o cenário artístico brasileiro.
Artistas:
Debret, pintor histórico;
Taunay, pintor de paisagens e cenas históricas;
Marc Ferrez, escultor;
Frans Post, paisagens, entre outros.
A Arte Colonial Brasileira se expressou especialmente pela escultura, desenho, pintura e arquitetura que eram utilizados, sobretudo na construção e ornamentação de igrejas, conventos e mosteiros.
BARROCO
ROCOCÓ
Igreja São Francisco de Assis - Ouro Preto /1766
Aleijadinho (1738/1814)
Aleijadinho
Barroco -Salvador/Bahia
Rococó - Ouro Preto/Minas Gerai
Almeida Júnior tinha grande interesse pelos costumes, cores e temáticas regionais, o que o levou a explorar aspectos até então inéditos na arte desenvolvida no Brasil.
Em 1876, o imperador D. Pedro II, admirado com o trabalho de Almeida Júnior, resolveu financiar seus estudos em Paris. No dia 4 de novembro de 1876, Almeida Júnior embarca no navio Panamá, com destino à França.
“Arredores do Louvre” (1880) também é um dos trabalhos emblemáticos do período francês do artista, no qual foi influenciado pelo realismo de Gustave Courbet e de Jean-François Millet.
Almeida Júnior viveu em Paris até 1882. Esteve também na Itália, onde permaneceu por curta temporada, quando entrou em contato com grandes pintores. Em 1882, volta ao Rio de Janeiro.
Uma das principais características de suas obras era a capacidade de retratar de forma realista o cotidiano do caipira, o ambiente em que vivia (a pobreza, inclusive) e a sua vida. Tudo isso sem o ufanismo e o nacionalismo empregados pelos pintores da Academia.
A Noiva, 1886 - Almeida Júnior - Óleo sobre tela - 50,00 cm x 64,00 cm
Caipira Picando Fumo, 1893 - Óleo sobre tela - 141,00 cm x 202,00 cm Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil
Amolação Interrompida, 1894 - Óleo sobre tela - 140,00 cm x 200,00 cm Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo
O Violeiro, 1899
A Estrada, 1899 - Almeida Júnior - Óleo sobre tela -80,00 cm x 120,00 cm
Moça com Livro - ( sem data) - 61,00 cm x 50,00 cm Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (SP)
Infelizmente uma tragédia encerrou a vida de Almeida Júnior: ele foi apunhalado por seu primo José de Almeida Sampaio, que era marido de Maria Laura, com quem o artista manteve um relacionamento secreto.
Em função do ferimento, o pintor faleceu no dia 13 de novembro de 1899, em Piracicaba, no estado de São Paulo, com 49 anos.
Em homenagem a esse grande artista, na data de seu nascimento (8 de maio) é comemorado o Dia do artista plástico brasileiro. Hoje seus trabalhos mais representativos podem ser vistos pelo grande público na Sala Almeida Júnior da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Contemporâneo de Almeida Júnior:
“Independência ou Morte ou O Grito do Ipiranga “ 1888 – Pedro Américo
415 cm × 760 cm
LÚCIA CASTANHEIRA ESCOLA DE ARTES
fale@luciacastanheira.com
31 9 84979168
RUA SÃO PEDRO DA UNIÃO, 106, SION - BELO HORIZONTE
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